sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capítulo 12


- Você só pode estar brincando comigo. - eu disse. Não podia ser real, não podia ser sério. Ela era uma vampira, como eu poderia reencarná-la?
- Eu não brincaria com isso. - Logan disse - Pode perguntar ao seu irmãozinho, ele sabe da história melhor do que eu e se não souber, com certeza sua avó sabe.
- Mike? O que ele teria a ver com isso? - ele riu.
- Vou deixar que ele mesmo mostre seus truques a você, como eu disse, não seria justo com ele. Mike vai te explicar o resto da história e o porquê de terem te dado esse colár. - ele apontou para a jóia pendurada em meu pescoço - Mas agora... - Logan se aproximou de mim novamente, eu recuei, como sempre, mas fui encurralada outra vez na parede - Temos outros assuntos pendentes...
- Logan... Não é a melhor hora pra isso.

Ele ficou parado por um momento e sua expressão se tornou séria, então estreitou os olhos. Suspirou.
- Ainda acha que estou brincando com você?
- Não! - segurei seu rosto - Escuta, porque eu só vou dizer uma vez: Eu quero você. Mas não posso ficar sabendo do risco que estou correndo, quero que tudo se esclareça melhor pra eu poder tomar uma decisão. Preciso ao menos digerir tudo isso antes, se ponha no meu lugar.

Logan apenas escutou tudo, sem dizer nada. E depois apenas abaixou a cabeça e me deu um beijo simples, o toque tão terno que eu quase me dividi entre o medo e a descrença, lembrando do lobo de ontem e do protetor de agora. Eu peguei meu casaco e ele me guiou pra fora da mansão, logo chamando um táxi.
Eu não podia ir direto pra casa, tinha de passar na casa da Alison pra explicar pra ela o que estava acontecendo. Mas é claro que ela não acreditaria em mim se eu dissesse que passei a noite com um lobisomem, não... E eu ainda a colocaria em um risco desnecessário. Então, o que eu diria pra ela?
O táxi parou em frente à uma casa de dois andares com a garagem do lado direito e uma porta modesta e estreita no lado oposto feita de madeira e com detalhes bem comuns e marrons. Com o restante de meus dólares que havia no bolso eu paguei a corrida de vinte minutos até ali e desci do carro.
Pouco depois eu já estava dentro da casa e conversando com Alison em seu quarto.
- Pode começar. - ela disse e eu franzi o cenho.
- O quê?
- As explicações, ué. - deu de ombros e se sentou na cama - Me fala o porquê de desconfiar do Logan ao ponto de investigar o passado do cara, me fala onde passou a noite toda e o porquê de eu ter que mentir pra sua mãe, dizendo que estava aqui. E, principalmente, por que esse cara te afeta tanto?

Respirei fundo.
- Tudo bem, eu admito que ando estranha esses dias, mas isso tudo tem um motivo, tá?
- Então conta.
- Eu não posso.
- Ammy!
- Você não iria acreditar.
- Tenta.

Fiquei em silêncio, sem saber o que dizer. Ela revirou os olhos, bufando e segurou meus ombros.
- Eu confio em você, confio mesmo. Mas tudo isso está me deixando com os nervos a flor da pele porque eu quero te ajudar, mas não sei como. Esse Logan não é uma boa companhia pra você.
- Agora você tá parecendo a minha mãe.
- É sério, Ammy. Se está tão desconfiada dele é porque com certeza ele fez algo e manter o segredo só pra você pode acabar te colocando em riscos muito grandes.
- Ali, acredite em mim quando digo que tá tudo bem. É um assunto de família e eu não to sozinha nessa, mas contar pra você só vai te envolver em perigos dos quais você não tem nada a ver. Só... Me leva pra casa e continua sendo minha amiga. - sorri. Ela devolveu o sorriso e me abraçou.
- Eu sempre vou ser sua amiga. Me promete que vai me chamar se precisar de alguma coisa.
- Prometo. - ela me apertou mais ainda no abraço.
- Espera - ela se afastou - se é coisa de família, por que tem de esconder da sua mãe?
- Quando foi a última vez que você viu minha mãe me deixar fazer algo imprudente?
- Como? - ela perguntou e eu pensei um pouco. É, acho que essa parte eu posso contar.
- Como passar a noite na casa de um cara. - a reação de Alison foi a melhor de todas. Ela arregalou os olhos, abriu a boca e pareceu sem ar e sem fala por um momento. Mas com certeza pensou uma coisa e não foi bem isso o que aconteceu.
- Tá brincando?
- Bem, não foi do jeito que você tá imaginando, mas é quase. - ri leve.
- Cara, você é doida.
- Como se a senhorita não tivesse me dito pra fazer exatamente isso durante todo esse tempo.
- Ah, para. Você não é nenhuma inocente!

Rimos. Alison era a melhor amiga que alguém poderia ter.

Oi, lindas, tudo bem? Bem, comigo nem tanto, mas eu não tenho escolha, senão tentar de novo, espero que as coisas se resolvam. Mas enfim... Vocês gostaram? Espero que sim! Beijos :))
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2 comentários:

  1. simplesmente ameii
    flor depois eu faço um comentário decente....e que eu to cheia de coisas da escola....
    beijos

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 renata massa