segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Prólogo



                       Acordo sombrio
                          Prólogo
Ayla fazia tanta força que sentia dor em todos os seus músculos à medida que o bebê estava saindo de seu corpo. Seus cabelos, suados, estavam grudados à testa, ela gritava, rasgando a garganta como se isso fosse lhe trazer algum alívio. E duas mulheres ajudavam a retirar o bebê. O parto era prematuro e a mãe era tão jovem... A criança corria sério risco de ficar entalada no meio do caminho.

Um ano antes, Ayla havia conhecido um homem. Ele lhe seduzira com seus charmes e quando ela vira, já era tarde demais. Estava grávida. Mas o pior estava por vir, pois o que ela não sabia era que o homem galanteador era um invasor da civilização. Era um mortal. E sua família jamais aceitaria a criança, pois um meio mortal era considerado proliferação contaminada para a espécie. Iria contaminar a pequena cidade imortal com genes humano. Porém Ayla decidira fugir para ter e criar a criança sozinha, depois de várias ideias absurdas terem lhe passado pela cabeça, inclusive aborto e suicídio. Duas amigas a ajudaram a colocar o plano em prática e as três conseguiram se estabelecer em uma pequena cabana longe da vila.

Agora, todas estavam preocupadas com o destino do bebê que resolvera nascer antes do esperado e corria sério risco de vida. As mulheres, Anna e Sofia, estavam aflitas enquanto uma se dividia entre enxugar o suor de sua testa e apertar a barriga de Ayla e a outra aguardava a saída do bebê.

Depois de um longo tempo fazendo força, gritando e, principalmente, lutando pela vida do filho, Ayla conseguiu dar a luz à criança que chorou assim que teve contato com o gelado do mundo do lado de fora. Mas ela perdera muito sangue.

Assim que todas sorriram pela grande vitória concebida, um homem surgiu. Em um terno preto e elegante ele estava sério e encarava a cena com nojo nos olhos.

- Pai? – Ayla conseguiu sussurrar, sem acreditar no que via.

- Não acredito que você foi capaz de pensar que eu não viria atrás de você, Ayla. Como você pôde trair sua própria espécie, dando a luz a esta criança?

- É meu filho! – ela gritou, chorando – E sendo contaminado ou não eu faria qualquer coisa para protegê-lo. Ele não tem culpa pelos erros que eu cometi, papai.

- Sinto muito. – ele disse – Mas ele vai pagar por eles. Eu não aceito proliferação contaminada em minha família.

Acontece que a família de Ayla era superior em sua civilização. Eram como reis, e Ayla, como princesa, deveria ser um exemplo entre as mulheres. Um meio humano colocaria em jogo todo o poder que eles tinham e toda a vila se revoltaria.

O homem tomou a criança dos braços de Anna e a levou consigo, deixando todas as três mulheres sem ação.

- Não... – Ayla derramou a última lágrima antes de perder a vida para sempre.

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Oi, gente!
Meu nome é Pietra Assunção, mas podem me chamar de Pietra mesmo. Esse é um humilde blog. Meu primeiro. Espero que tenham gostado do prólogo da história que eu e minha amiga escrevemos! Beijos

6 comentários:

  1. Do que se trata seu blog?Vampiro?Oba!
    Eu adorei,assim que postar no meu blog eu divulgo tá?Espero te ver lá mais vezes!

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  2. Hein vc podia me ajudar com o meu blog?
    E se você se sentiu ofendida com aquela postagem, desculpa, mas não era a minha intenção.
    Eu perdi muitos seguidores e quero eles de volta.
    me ajuda?
    http://amorquematajemi.blogspot.com.br/
    http://tudoqueeumaisqueroevoce.blogspot.com.br/

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    1. tudo bem, amore, divulgo sim!
      não, pra ser sincera, eu nem conhecia seu blog até pouco tempo!kkkk
      bjs

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  3. Oi nova aqui u.u
    Adorei viu,super curiosa
    Para mais <3 <3 <3 <3 <3
    Posta logooo viu u.u
    Beijos

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    1. seja muito bem-vinda, linda!
      kkkk obrigada!
      postado!
      beijos

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 renata massa